Eu asseguro-vos que me esforço...

Eu asseguro-vos que me esforço, palavra de honra que o faço, mas estes senhores que compõem aquilo a que eu a chamo a Brigada do Reumático são incríveis. Já não bastava a forma displicente como as candidaturas a verbas do QREN são geridas, como agora temos a Vereadora da Educação a promover o Graffiti como forma de arte, eu faço um esforço enorme para não criticar o executivo em vão, para não ser do bota abaixo e da maledicência primário como o nosso Primeiro-Ministro agora gosta de dizer, mas com esta qualidade de autarcas no Seixal é impossível não o fazer. É que mesmo que eu não queira estes senhores obrigam-nos mesmo a critica-los, e depois dizem frases inteligentes como esta, para provocarem a nossa inteligência:

"Decidimos promover o Seixal Graffiti quando nos confrontámos, em vários espaços urbanos, com vários graffitis, alguns deles em habitações e outros em espaços públicos", justificou.

Ou seja, como a Sra. Vereadora olha para todo o lado e vê os referidos graffitis, em vez de os tentar erradicar da praga que se tornaram, resolve promovê-los. O que me leva a pensar que se calhar a Sra. Vereadora por mera ingenuidade nunca pensou que graffitis em habitações e em espaços públicos seja crime, ou então se calhar nunca foi a uma Galeria constituída para o efeito de observar arte de verdade, e se for esse o caso, a JSD Seixal têm muito gosto em convidar vossa excelência para ir a uma Galeria de arte como nossa convidada, ficando inclusive os encargos dessa visita por nossa conta.

Mas sendo esta a Vereadora da Educação no Seixal realmente o pelouro da Educação não está nas melhores mãos e estas actividades não podem ser chamadas de educação ou educativas, com este tipo de atitudes já podemos ter uma ideia de como é que os nosso jovens vão ser educados quando a transferência de competências do Ministério da Educação para as autarquias estiver concluído, vai ser o grafittanço geral.

P.S. O orçamento municipal para a CM Seixal deve estar a ser entregue, estou curioso para ver em ano de eleições e de crise financeira mundial, quais vão ser as prioridades orçamentais do executivo.