Margem Sul em discussão: Que futuro para o Seixal?
A participação do Presidente da Câmara Municipal do Seixal no programa Prós e Contras da RTP na passada segunda-feira ficou saldada pela gritante incapacidade demonstrada pelo mesmo em responder às questões que lhe foram colocadas, em particular em tudo aquilo que verdadeiramente interessa ao município, nomeadamente no que concerne às questões relativas a mais valias urbanísticas, ao ordenamento do território e à importância dos planos e do seu efectivo cumprimento.
Ficámos a saber, que de acordo com a opinião do Presidente Alfredo Monteiro, a Margem Sul tem estado desde os anos 60 e 70, sujeita a uma forte pressão urbanística – o que é verdade – mas que tem sido feito um esforço muito grande no sentido de recuperar de más práticas de planeamento, uma vez que urbanismo sustentado era um conceito desconhecido antes do 25 de Abril de 1974.
É incrível, que 34 anos depois da revolução de Abril, o Presidente da CMS continue ainda a responsabilizar os decisores políticos do passado pelo presente e que passados mais de 30 anos de poder comunista na Margem Sul e no Seixal – recordemos que em 1970 o Seixal tinha 30 mil habitantes e que hoje tem 175 mil – o caos urbanístico seja responsabilidade apenas dos que vieram antes.
É verdade que existe planeamento no Seixal. Existe um PDM em vigor e está em fase de estudo a revisão do mesmo.
O que também é verdade é que a política preconizada pelo PDM em vigor e o que se espera que venha a constar no próximo não é aquilo que se deseja e apregoa.
Santa Marta de Corroios não é uma criação do regime salazarista. A criação de novas centralidades urbanas fora do perímetro urbano consolidado não é uma criação salazarista. A destruição do património histórico edificado não é um resquício dos regimes autoritários de antes do 25 de Abril.
A Margem Sul no geral e o Seixal no particular têm graves problemas que são fruto de uma falta de visão estratégica que tem assolado os seus principais dirigentes nos últimos 30 anos. Pensa-se apenas e só em construir e em, pouco a pouco, destruir o que restava do passado, independentemente da qualidade desse passado.
Infelizmente, a nível nacional, parece não haver interesse em discutir a Margem Sul. Parece existir um acordo tácito entre dirigentes partidários e órgãos de comunicação social para que se não fale do que se passa nesta margem do Tejo, permitindo com este silêncio, que milhares de portugueses sejam postos à parte da discussão do seu futuro enquanto comunidade.
As palavras do Sr. Presidente Alfredo Monteiro ficarão disponíveis neste blog para que cada um tire as suas próprias conclusões sobre o que são as palavras e o que é a situação de facto.
Ficámos a saber, que de acordo com a opinião do Presidente Alfredo Monteiro, a Margem Sul tem estado desde os anos 60 e 70, sujeita a uma forte pressão urbanística – o que é verdade – mas que tem sido feito um esforço muito grande no sentido de recuperar de más práticas de planeamento, uma vez que urbanismo sustentado era um conceito desconhecido antes do 25 de Abril de 1974.
É incrível, que 34 anos depois da revolução de Abril, o Presidente da CMS continue ainda a responsabilizar os decisores políticos do passado pelo presente e que passados mais de 30 anos de poder comunista na Margem Sul e no Seixal – recordemos que em 1970 o Seixal tinha 30 mil habitantes e que hoje tem 175 mil – o caos urbanístico seja responsabilidade apenas dos que vieram antes.
É verdade que existe planeamento no Seixal. Existe um PDM em vigor e está em fase de estudo a revisão do mesmo.
O que também é verdade é que a política preconizada pelo PDM em vigor e o que se espera que venha a constar no próximo não é aquilo que se deseja e apregoa.
Santa Marta de Corroios não é uma criação do regime salazarista. A criação de novas centralidades urbanas fora do perímetro urbano consolidado não é uma criação salazarista. A destruição do património histórico edificado não é um resquício dos regimes autoritários de antes do 25 de Abril.
A Margem Sul no geral e o Seixal no particular têm graves problemas que são fruto de uma falta de visão estratégica que tem assolado os seus principais dirigentes nos últimos 30 anos. Pensa-se apenas e só em construir e em, pouco a pouco, destruir o que restava do passado, independentemente da qualidade desse passado.
Infelizmente, a nível nacional, parece não haver interesse em discutir a Margem Sul. Parece existir um acordo tácito entre dirigentes partidários e órgãos de comunicação social para que se não fale do que se passa nesta margem do Tejo, permitindo com este silêncio, que milhares de portugueses sejam postos à parte da discussão do seu futuro enquanto comunidade.
As palavras do Sr. Presidente Alfredo Monteiro ficarão disponíveis neste blog para que cada um tire as suas próprias conclusões sobre o que são as palavras e o que é a situação de facto.
1 comentário:
O sr. Presidente tem razão. A culpa do caos urbanístico em Portugal é anterior ao "poder local democrático". Eu diria mesmo que a culpa é dos Bárbaros. É que depois dos Romanos, com a breve excepção do Marquês de Pombal, ninguém mais se dedicou ao planeamento urbanístico. Desde há 1800 anos que andamos a acumular erros...
Quanto à substância das declarações do presidente diria que foram ... redondas e escorregadias.
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