Bairro dos Vidreiros: a destruição da memória colectiva.
As tristes imagens que hoje trazemos são referentes ao Bairro dos Vidreiros localizado na freguesia de Amora, junto à marginal, que deveria constituir um dos mais belos espaços do nosso concelho, mas onde a realidade é bem diversa.
O PSD Seixal apresentou no passado dia 21 de Janeiro uma proposta – que foi aprovada com os votos do PSD, BE e CDU e abstenção do PS – para classificar o Bairro dos Vidreiros como de interesse municipal. Esta proposta foi saudada efusivamente no blog Hekate, sendo que remetemos para a argumentação aí apresentada.
Naturalmente que a JSD Seixal acompanha a proposta do PSD subscrevendo-a integralmente.
No entanto, a mera classificação do local como de interesse municipal não é suficiente. A destruição do espaço parece já não ter fim. Está-se a emparedar a história e as memórias dos nossos antepassados e urge fazer alguma coisa para impedir que isso aconteça.
Depois da construção de um hipermercado na zona – que descaracterizou toda uma marginal com enorme potencial – os bares ocupam já parte significativa de algumas das antigas habitações e prevê-se um fim semelhante para todas as outras que ainda resistem.
É preciso dizer que o que se passa no Bairro dos Vidreiros é ilustrativo da política urbanística e de ordenamento do território que tem vindo a ser seguida pela Câmara Municipal do Seixal.
As zonas históricas das antigas povoações têm vindo a ser abandonadas não existindo qualquer plano – e atrevo-me a dizer até ideia – para a preservação do património histórico através da fixação das populações. As cidades, que têm crescido para a periferia através da criação de novas centralidades urbanas, esquecem e não propiciam a manutenção dos antigos centros históricos.
O centro das comunidades originais está a desaparecer e com ele as origens da fixação das populações nestas zonas. Recorde-se a este propósito a importância da indústria vidreira no concelho do Seixal.
Cada vez mais, com a política que tem vindo a ser seguida por esta maioria comunista, o concelho do Seixal se torna num dormitório sem alma, sem tradição, sem orgulho, da capital portuguesa.
É sobretudo sobre esta realidade que nos deveríamos pronunciar. Afinal, é sobre o nosso passado que estamos a falar.
O PSD Seixal apresentou no passado dia 21 de Janeiro uma proposta – que foi aprovada com os votos do PSD, BE e CDU e abstenção do PS – para classificar o Bairro dos Vidreiros como de interesse municipal. Esta proposta foi saudada efusivamente no blog Hekate, sendo que remetemos para a argumentação aí apresentada.
Naturalmente que a JSD Seixal acompanha a proposta do PSD subscrevendo-a integralmente.
No entanto, a mera classificação do local como de interesse municipal não é suficiente. A destruição do espaço parece já não ter fim. Está-se a emparedar a história e as memórias dos nossos antepassados e urge fazer alguma coisa para impedir que isso aconteça.
Depois da construção de um hipermercado na zona – que descaracterizou toda uma marginal com enorme potencial – os bares ocupam já parte significativa de algumas das antigas habitações e prevê-se um fim semelhante para todas as outras que ainda resistem.
É preciso dizer que o que se passa no Bairro dos Vidreiros é ilustrativo da política urbanística e de ordenamento do território que tem vindo a ser seguida pela Câmara Municipal do Seixal.
As zonas históricas das antigas povoações têm vindo a ser abandonadas não existindo qualquer plano – e atrevo-me a dizer até ideia – para a preservação do património histórico através da fixação das populações. As cidades, que têm crescido para a periferia através da criação de novas centralidades urbanas, esquecem e não propiciam a manutenção dos antigos centros históricos.
O centro das comunidades originais está a desaparecer e com ele as origens da fixação das populações nestas zonas. Recorde-se a este propósito a importância da indústria vidreira no concelho do Seixal.
Cada vez mais, com a política que tem vindo a ser seguida por esta maioria comunista, o concelho do Seixal se torna num dormitório sem alma, sem tradição, sem orgulho, da capital portuguesa.
É sobretudo sobre esta realidade que nos deveríamos pronunciar. Afinal, é sobre o nosso passado que estamos a falar.
4 comentários:
Parabéns pela iniciativa! É de sublinhar a degradação das construções (algumas centenárias) junto ao rio e a construção sem critérios que avança em seu redor.
Isto anda mt amorfo não anda?
Lamentavelmente, no que diz respeito a património e a forma como é tratado por este concelho, permite-nos ter meses e meses de trabalho. Todo o património, depois de degradado, ninguém lhe dará valor para além de mono, sendo facilmente aceite o seu apagar, alimentando os interesses imobiliários daqueles que sustentam o descalabro financeiro autárquico.
Para além daquele que está em vias de degradação - muito provavelmente para mais cedo ou mais tarde serem demolidos para dar lugar a um centro comercial - há ainda aquele que foi recuperado mas que se encontra encerrado há meses ou anos (fabrica da pólvora, moinho de maré de corroios, etc).
Infelizmente, pela experiência que tenho de explicar estas coisas às pessoas, a realidade, é que as massas não compreendem a maior parte das nossas inquietações, ficando simplesmente satisfeita com uma sombra e novos bancos de jardim.
Urge a necessidade de uma estratégia com precisão cirurgica mas, sobretudo, que comporte a educação das massas para a importância da preservação do património.
Sobre património: peço a vossa atenção para o último artigo do blogue Baía do Seixal com link para o último trabalho da Antena 1 sobre o estaleiro da quinta da Fidalga e análise do discurso do vereador Jorge Silva.
Da audição deste brilhante trabalho jornalístico de destacar as qualidade das intervenções da DrªCatarina Tavares, Drº Paulo Edson Cunha, Drº Samuel Cruz e as afirmações do vereador Jorge Silva.
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