O descrédito da política e dos políticos...
As recentes declarações do Vereador Carlos Mateus da Câmara Municipal do Seixal, na sequência da apresentação de um requerimento pelo PSD sobre a retirada da rede de vedação do Parque Técnico da CMS localizado no Fogueteiro não deixam de reforçar a já péssima imagem que a população tem dos políticos e que, inacreditavelmente, piora de dia para dia.
O descrédito da política portuguesa é uma realidade insofismável que resulta de um misto de maus políticos e de uma população pouco preocupada no dever de fiscalização sobre quem escolhe para a representar.
O problema, naturalmente, não é exclusivamente autárquico e manifesta-se numa espiral vertical que vai da Assembleia da Republica até às Freguesias, o que provoca um descrédito generalizado nas instituições e nos seus membros e representantes.
Face aos factos é o próprio léxico popular que nos diz que pagará o justo pelo pecador, sendo difícil para a população conseguir distinguir o trigo do joio quando na realidade a falta de qualidade na dedicação ao interesse público afecta, também, transversalmente os partidos políticos portugueses.
Na JSD Seixal, e também no próprio PSD Seixal, temo-nos vindo a esforçar por encontrar soluções compatíveis, exclusivamente, com a defesa dos interesses colectivos.
Sem querer entrar em visões maniqueístas, na realidade do concelho do Seixal parece que começam a ser demasiado poucos os que defendem o bem público sem qualquer interesse paralelo mais cinzento.
Exemplos do que aqui escrevo não faltam: a questão relativa à rede de vedação do Parque Técnico da CMS no Fogueteiro; a piscicultura no Sapal de Corroios; a destruição do estaleiro da Quinta da Fidalga; o projecto imobiliário para a antiga Siderurgia Nacional; o futuro plano de pormenor da Torre da Marinha; entre muitos outros que poderíamos recordar.
Face a tudo isto parece natural que o concelho do Seixal tenha uma das mais altas taxas de abstenção do país.
A realidade visível face às promessas incumpridas conjuntamente com o abandono ao dever de fiscalização e o desinteresse da população por uma terra que histórica e culturalmente lhes diz pouco faz do Seixal um concelho com um presente tremido e um futuro potencialmente assustador.
Resta saber se ainda vamos a tempo de fomentar no Seixal a criação de uma activa sociedade civil, sem cordões umbilicais com os tentáculos do PCP, capaz de cativar e impelir os mais de 170 mil habitantes deste concelho a fazer algo por si.
O descrédito da política portuguesa é uma realidade insofismável que resulta de um misto de maus políticos e de uma população pouco preocupada no dever de fiscalização sobre quem escolhe para a representar.
O problema, naturalmente, não é exclusivamente autárquico e manifesta-se numa espiral vertical que vai da Assembleia da Republica até às Freguesias, o que provoca um descrédito generalizado nas instituições e nos seus membros e representantes.
Face aos factos é o próprio léxico popular que nos diz que pagará o justo pelo pecador, sendo difícil para a população conseguir distinguir o trigo do joio quando na realidade a falta de qualidade na dedicação ao interesse público afecta, também, transversalmente os partidos políticos portugueses.
Na JSD Seixal, e também no próprio PSD Seixal, temo-nos vindo a esforçar por encontrar soluções compatíveis, exclusivamente, com a defesa dos interesses colectivos.
Sem querer entrar em visões maniqueístas, na realidade do concelho do Seixal parece que começam a ser demasiado poucos os que defendem o bem público sem qualquer interesse paralelo mais cinzento.
Exemplos do que aqui escrevo não faltam: a questão relativa à rede de vedação do Parque Técnico da CMS no Fogueteiro; a piscicultura no Sapal de Corroios; a destruição do estaleiro da Quinta da Fidalga; o projecto imobiliário para a antiga Siderurgia Nacional; o futuro plano de pormenor da Torre da Marinha; entre muitos outros que poderíamos recordar.
Face a tudo isto parece natural que o concelho do Seixal tenha uma das mais altas taxas de abstenção do país.
A realidade visível face às promessas incumpridas conjuntamente com o abandono ao dever de fiscalização e o desinteresse da população por uma terra que histórica e culturalmente lhes diz pouco faz do Seixal um concelho com um presente tremido e um futuro potencialmente assustador.
Resta saber se ainda vamos a tempo de fomentar no Seixal a criação de uma activa sociedade civil, sem cordões umbilicais com os tentáculos do PCP, capaz de cativar e impelir os mais de 170 mil habitantes deste concelho a fazer algo por si.
6 comentários:
Um comentario: O Sapal de corroios, a Quinta da Trindade, etc... sao assuntos que embora importantes, cativam muito pouca gente.
Existem problemas muito mais "terra a terra", com impacto muito maior na vida das pessoas e que vos trariam mais reconhecimento e credibilidade na populacao. So que se calhar sao menos "in" ou menos "cool"...
Alguns exemplos: Os passeios do concelho do Seixal tem todos menos de 1m de largura, nao sao continuos pois so sao criados quando os lotes sao construidos, existem inumeras estradas no concelho que simplesmente nao os tem.
Esta situacao traz inumeras dificuldades para toda a gente: as Maes que se deslocam com carrinhos de bebe, Pais com mais do que uma crianca, criancas, etc...
Nao existem pistas de bicleta, parques para bicicletas, em lado nenhum. Se se quer promover o uso, diminuir a obesidade, ha muito por fazer.
A Escola Primaria de Paio Pires nao tem refeicoes, nao tem horarios completos, etc...
Ponham-se no lugar das Maes e Pais, se conseguirem. Facam inqueritos.
Caro anónimo, tem razão e, ao mesmo tempo não a tem.
Tem, quando refere assuntos de interesses que talvez devessem ir mais directo aos que as pessoas identificam como seus.
Não tem quando:
1. Nós também temos abordado estes assuntos. Basta ver atentamente os blogues da JSD e o meu (A Revolta das Laranjas)
2. Mesmo nestes assuntos, eventualemente considerados de menores, repare que está abordada a segurança(vedação parque oficinal Cãmara), o ambiente (Sapal de Corroios), a cultura (estaleiro Naval), inúmeros sobre acessibilidades, estradas e caminhos em más condições, etc, etc.
No entanto o PSD, e estou certo a JSD (embora eles próprios certamente lhe responderão), tomará em devida nota o seu comentário que desde já agradeço.
Quanto ao post, excelente, actual, incisivo.
Caro anónimo.
Em primeiro lugar quero dizer que faço minhas as palavras do Sr. Presidente da Comissão Política do PSD Seixal, Dr. Paulo Edson Cunha.
De facto, a JSD Seixal anota as suas preocupações, sem nunca deixar de referir que nos é impossivel ter conhecimento de toda a realidade do concelho, e que só com a colaboração da população é possível fazer-mos um bom trabalho.
Seja como for, acredite que os problemas que enunciei neste texto reflectem problemas conjunturais que dificil resolução. É que muitas vezes os problemas que afectam diáriamente a população têm a origem nos problemas maiores os quais não merecem o destaque que deveriam por parte das pessoas.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
O que eu acho que o senhor anónimo quis dizer foi que a oposição ainda não conseguiu arranjar um assunto/tema de ruptura que vá de encontro ao interesse dos municípes e que seja catalisador deste estado de dormência em que se encontra o eleitorado do concelho do Seixal... e posso tb referir desde já que não vejo tb aqueles enumerados pelo sr. anónimo que pelos vistos é meu homónimo..:) um que seja mobilizador...
mas isso é tarefa da oposição, nomeadamente do PSD, único partido com credibilidade para conseguir dar a volta a este municipio, bastando para isso que consiga mobilizar os seus militantes e simpatizantes em torno de um projecto, coisa que infelizmente a nivel local em trinta anos não... conseguiu
Errata:
onde se lê fazer-mos, deve ler-se fazemos.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
De passagem pela "Revolta das Laranjas" vejam/leiam as incríveis declarações do Sr. Presidente da Câmara para responder à moção do PSD sobre a condenação da destruição do estaleiro naval.
O último anónimo tem razão. Mas, note bem:os assuntos estão encontrados. A melhor forma de os capitalizar e transmitir é que ainda não. Vamos procurando juntos. Sabe, hoje em dia fazer política, com o desinteresse que graça por aí e com os movimentos de cidadãos a ecludir em todo o lado obrigam-nos a uma reflexão maior. Não é por acaso que uma das formas encontradas para denunciar é a blogosfera! Eu diria que nos falta um "danoninho" para descobrirmos a "caixa de pandora", mas garanto-lhe, quando a descobrirmos, poremos a nú a péssima gestão da nossa Câmara.
Obrigado.
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