quinta-feira, janeiro 10, 2008

O Aeroporto afinal é em Alcochete!


A Comissão Política Distrital de Setúbal vem por este meio manifestar o seu regozijo pelas noticias que dão como iminente o anúncio de que o Novo Aeroporto Internacional da Área Metropolitana de Lisboa será localizado nos terrenos do actual Campo de Tiro de Alcochete.

Com esta decisão racional, feita com suporte técnico que a justifica, o Governo toma, finalmente, o rumo certo. Recuou na decisão meramente política da localização na Ota, mostrou que afinal a imagem desértica da Margem Sul do Tejo era apenas fruto de alucinação política e de profunda falta de argumentação, mas que não deixou de com isso humilhar centenas de milhares de portugueses honrados.

Com esta decisão, finalmente, suportada no verdadeiro interesse nacional, acabam-se as suspeitas de eventuais interesses paralelos, e reforça-se a necessidade de que decisões desta natureza não sejam feitas a pensar em qualquer lobby regional, e sempre em nome do país no seu todo.

Com esta decisão ganha a Margem Sul do Tejo, mas acima de tudo, ganha Portugal. E em todo este processo foi essa a nossa postura. Nunca defendemos que o Aeroporto tivesse que ser forçosamente no Distrito de Setúbal. Apenas defendemos que fosse feito onde o país ficasse a ganhar.

No entanto, não nos podemos esquecer que neste processo conturbado e nublado se não fossem entidades externas ao Governo, o mais certo é estarmos perante um erro colossal prestes a ser construído com o nosso dinheiro e contra a nossa vontade. Esperemos que os portugueses entendam isto, e não permitam que o Governo Socialista continue a governar mais no seu interesse e menos no dos Portugueses.

Pela Distrital de Setúbal da JSD
O Presidente,

Nuno Matias

4 comentários:

Filipe de Arede Nunes disse...

Face à decisão do Conselho de Ministros - baseada no relatório do LNEC - o Sr. Ministro das Obras Publicas, deveria, obviamente, pedir a demissão, o que fará tarde, face às infelizes declarações que teceu relativamente à margem sul do Tejo.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Anónimo disse...

Recuando atras uns tempos, quero só lembrar os episodios caricaturescos do Eng Mario Lino no conhecido "J´amais J´amais", e depois o Dr Almeida Santos com a sua bonita e romantica desculpa dos atentados terroristas as Pontes, o que poderia abalar fortemente a construção em Alcochete.

Por fim acho msm que o Eng Mario Lino devia pedir a demissão pelo pessimo serviço que tem prestado ao serviço do Estado enquanto Ministro e enquanto Presidente do Instituto Aguas de Portugal anteriormente.

E para acabar acho que o Aeroporto se devia chamar Aeroporto Boa Esperança, e passo a explicar porque, se a sociedade civil consegiu pressionar o governo a seguir a melhor alternativa, quer dizer que conseguimos ainda muito mais, como na Historia do Cabo da Esperança.

Aeroporto Boa Esperança

Paulo Edson Cunha disse...

Escrevi hoje para o jornal do seixal um artigo de opinião sobre esta temática,portanto não me vou alongar muito até porque vou publicar no meu blogue.
Parabéns a quem lutou por esta situação que poupa milhares e milhares de euros aos portugueses, que técnicamente é mais equilibrada e de maior durabilidade.
O PSD e JSD de Setúbal (Distrital) estão de parabéns pois sempre defenderam conjuntamente com a anterior direcção nacional uma solução alternativa à OTA que fosse melhor para o País. O nosso deputado, Eng.º Luís Rodrigues também teve um papel importantíssimo nesta decisão, enquanto deputado que atempadamente lutou por esta solução e como membro da comissão das obras públicas da Assembleia da Republica). No Seixal, quer a JSD, quer o partido, quer os seus autarcas, aqui na Assembleia Municipal e na Assembleia Metropolitana, votámos moções em que apelámos ao bom senso e à demissão do ministro após as suas patéticas declarações.
Por uma vez parece que prevaleceu o bom senso!

Anónimo disse...

Ao que parece o Sr. Ministro tem memoria curta... Pelo menos assim parece, há uns tempos atras afirmou que aeroporto na margem sul "Jamais"...
Pergunto, será que agora ja temos hospitais? E cidades? E pessoas?
Afinal parece que o deserto nao é deserto...

Maria M.M

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