Desafectação de terrenos da Administração do Porto de Lisboa.
Interessantes as declarações reproduzidas pela Lusa, relativamente à transferência de terrenos portuários desafectados à Administração do Porto de Lisboa, em particular no que se refere que a possibilidade de gestão e ordenamento do território, bem como a revitalização das zonas ribeirinhas se consubstanciam nas principais mais-valias apontadas pelo Presidente da CMS e pelo Vereador da Informação da CMA.
Se com as futuras áreas desafectas tivermos o mesmo género de gestão e ordenamento de território e a mesma qualidade na revitalização de zonas ribeirinhas, então esta transferência de terrenos nenhum beneficio trará aos habitantes do concelho do Seixal.
Vamos esperar para ver, embora os exemplos do presente deixem já antever a obra do futuro!
Se com as futuras áreas desafectas tivermos o mesmo género de gestão e ordenamento de território e a mesma qualidade na revitalização de zonas ribeirinhas, então esta transferência de terrenos nenhum beneficio trará aos habitantes do concelho do Seixal.
Vamos esperar para ver, embora os exemplos do presente deixem já antever a obra do futuro!
2 comentários:
A Administração do Porto de Lisboa conta com um século de gestão negligente do estuário do Tejo, deixando ao abandono milhares de hectares de terrenos ribeiros, sobre os quais, na sua atitude de "Latifundiário Ausente", só se lembra para cobrar " o soldo" de quem faz algma coisa pelo rio.
As autarquias, gulosas e ganânciosas, com a mina de ouro que são estes terrenos, têm sido os "cordeirinhos" deste "pastor" que oportunamente manda os seus "cães" meter ordem no feudo.
Claro que agora, as autarquias, terão aquilo que tanto querem, a orla maritíma para vender a retalho, para tapar os buracos financeiros de décadas de má gestão.
Mas acham mesmo que se o presente fosse assim tão bom, a APL entregava-o de mão beijada às câmaras?
É obvio que é um presente envenenado!
E depois disto, quem fará a manutenção do rio, das calas e dos seus canais???
Agora que o rio tem a sua vida comprometida, a APL limita-se exclusivamente à actividade portuária - aquela que é rentável - passando a batata quente para uma corja de gulosos que, jamais, terão capacidade financeira para gerir o rio as as suas necessidades.
O lobby do pato bravo é que vai sair a ganhar disto tudo
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