quarta-feira, julho 29, 2009

JSD acusa jovens socialistas de só pensarem em lugares de deputados



O Conselho Nacional da Juventude Social Democrata (JSD), aprovou hoje, em Cascais, um documento de orientação estratégica intitulado "10 caminhos para uma nova narrativa social" e acusou a JS de apenas pensar em lugares de deputados.

"Ao contrário da JS, que apenas se preocupa em aprovar nomes de candidatos a deputados e fazer com isso cavalo de batalha, a JSD preocupa-se em apresentar um modelo social alternativo para organização e crescimento económico e social do nosso país", refere o documento de conclusões da reunião do Conselho Nacional dos jovens sociais-democratas.

No Conselho Nacional da JSD foi aprovada uma declaração que elenca um conjunto de princípios orientadores, num documento intitulado "10 caminhos para uma NOVA Narrativa Social".

"A nossa geração aspira a um modelo de sociedade diferente, assente num novo quadro de valores. Os nossos pais e avós viveram num sistema societário assente na ética do sacrifício. Os nossos irmãos mais velhos viviam para o sucesso e para a competição egoísta. Os dois modelos fracassaram", conclui a JSD

Nas próximas eleições legislativas, a JSD defenderá uma sociedade "baseada na cooperação, na competência, na igualdade de oportunidades, na autonomia das pessoas em vez da subordinação ao paternalismo do Estado e grandes corporações, e na responsabilidade em vez do laxismo".

Neste contexto, o programa eleitoral que incidirá sobre as seguintes áreas estratégicas da educação, habitação, emprego, qualidade da democracia, solidariedade inter-geracional, "globalização do jovem português", vida saudável e comportamentos de risco, cultura crítica democrática, coesão territorial e, finalmente, Estado, mercado e o "pilar social solidário".


Agência Lusa, in JSD Nacional



Retirado de www.jsetubal.blogspot.com

2 comentários:

Anónimo disse...

é verdade! Esses socialistas só querem tachões

Anónimo disse...

Lamento opinar de forma que não vai muito no que seria esperado neste blogue mas creio que devo dizer o seguinte quanto às legislativas que se aproximam:

Tão generoso que está agora o PS quando está de partida. Agora é tarde: é só distribuir, distribuir, distribuir... resta dizer onde vai buscar o dinheiro.

Potém, agora é altura do povo português deixar de dar maiorias absolutas a qualquer partido, seja ao PS ou ao PSD.

Fico curioso de ver o que acontecerá se o PSD não conseguir uma maioria absoluta com o CDS. Creio que aí "cairá o pano" e acabaremos por ver o PS e o PSD chegarem a um entendimento em nome do interesse nacional. A divergência entre ambos os partidos nem é tão grande quanto muita gente julga. PS e PSD defendem ambos as mesmas políticas que nos têm (des)governado desde há 35 anos: ambos não foram capazes de defender a capacidade produtiva da economia portuguesa e trocaram-na por alguns milhões de euros que já se gastaram e defendem a "globalização selvagem" que irá ditar a queda do ocidente. Por isso já é altura de dar maior representatividade aos pequenos partidos com assento parlamentar e o ideal seria que todos os partidos tivessem um peso idêntico na política portuguesa: perdiam os grupos de interesse "Lobbies" que se encostam aos grandes partidos e que esperam retorno quando aqueles chegam ao poder e ganhava a democracia e o debate aberto sobre o futuro de Portugal, porque as leis passariam a ser debatidas mais claramente na assembleia em vez de serem "cozinhadas" em gabinetes fechados.

Zé da Burra o Alentejano

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