domingo, agosto 16, 2009

Concentração do Ozono ultrapassou o que está estipulado

Reparem no artigo que saiu no Expresso:

«Lisboa, 15 Ago (Lusa) - A associação ambiental Quercus considerou hoje que os avisos sobre a concentração de ozono, que sexta-feira registou valores recorde este ano, continuam a não chegar às populações, exigindo por isso articulação entre várias entidades.
O valor de concentração de ozono ultrapassou sexta-feira os 180 microgramas por metro cúbico em várias estações de medição da Região de Lisboa e Vale do Tejo, sendo que, nestes casos, é obrigatório informar o público.
"Não há uma passagem eficaz da informação para os cidadãos. Consideramos que as entidades envolvidas devem melhorar este processo", afirmou à Agência Lusa a presidente da associação, Susana Fonseca, referindo-se ao Ministério do Ambiente, Protecção Civil e comunicação social.
A responsável considerou ainda que as rádios e as televisões devem ter um papel importante na transmissão dos alertas, já que os jornais só chegam aos cidadãos no dia seguinte.
"Os efeitos na saúde à exposição de curto prazo a elevadas concentrações de ozono passam por danos nos pulmões e inflamação das vias respiratórias, aumento da tosse e maior probabilidade de ataques de asma", afirma a Quercus, em comunicado, acrescentando que são as "crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias" que podem sofrer "consequências mais graves".
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Local informou sexta-feira que as concentrações excessivas verificaram-se em nove estações de oito Concelhos: Reboleira (Concelho da Amadora), Fernando Pó (Palmela), Escavadeira (Barreiro), Alverca (Vila Franca de Xira), Laranjeiro (Almada), Camarinha e Arcos (Setúbal), Paio Pires (Seixal) e Chamusca (Chamusca).
A concentração de ozono ultrapassou ainda o que está estipulado como "limiar de informação ao público para este poluente" em 12 outras situações, nas quais se ficou entre os 181 e os 197 microgramas por metro cúbico.
A entidade aconselhou a que, enquanto a situação se mantiver os grupos mais sensíveis da população que estejam nas zonas de concentração excessiva de ozono, "reduzam ao mínimo a actividade física intensa ao ar livre e evitem a permanência no exterior durante os períodos da tarde".
"A formação de ozono é condicionada por forte radiação solar e elevadas temperaturas, pelo que as condições meteorológicas da última semana foram absolutamente determinantes, associadas à emissão dos poluentes primários que conduzem à formação de ozono à superfície. Os incêndios nalgumas regiões podem também ter um papel determinante nas elevadas concentrações registadas", explica a Quercus.
MLS/HSF.
Lusa/Fim»

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