Ensino no Seixal
Escola da Arrentela espera há 13 anos por novo quadro eléctrico
Os professores de uma escola básica de Arrentela, Seixal, reclamam com urgência um novo quadro eléctrico e aquecimentos alegando que não há condições para os alunos estudarem com temperaturas baixas.
Professores da escola básica N. 1 de Arrentela, Seixal, disseram, quarta-feira num sessão pública na câmara do Seixal, que há 13 anos que pedem um quadro eléctrico com capacidade para suportar aquecimentos, recordando que não têm condições para "exigir a crianças de seis anos que trabalhem com 6 e 8 graus às oito da manhã".
"Com o frio que tem estado e logo às oito da manhã é impossível pedir aos alunos para tirarem as luvas e os gorros", lamentou a professora Mariana Casquinho durante a sessão pública.
Há mais de uma década à espera de um novo quadro eléctrico, a coordenadora do agrupamento de escolas de Arrentela considera "inadmissível que os técnicos da câmara municipal já tenham visitado a escola algumas vezes para estudarem o quadro eléctrico e o problema subsistir há 13 anos".
Em resposta, a vereadora da Educação na Câmara do Seixal, Vanessa Silva, afirmou que "na última sessão de câmara já tinham sido aprovadas verbas para a realização das obras previstas para a escola".
Descontente com a resposta, Mariana Casquinho adiantou que "há uma semana atrás a escola não foi fechada pelos pais dos alunos porque os professores se opuseram e prometeram dar-lhes uma resposta concreta por parte da câmara municipal".
"Será que é assim tão difícil colocar-se um quadro eléctrico capaz de dar resposta às necessidades daquelas crianças?", questionou a docente.
O vereador do Urbanismo, Jorge Silva, explicou que a escola funciona num edifício antigo, onde se torna mais difícil instalar um novo quadro eléctrico.
"É com grande tristeza que venho aqui reivindicar estas necessidades básicas que as crianças precisam para aprender, porque inclusive, levei um aquecedor de minha casa para poder minimizar o mal estar dos meus alunos, mas tive que o desligar porque o quadro não aguenta e dispara", repudiou a professora.
1 comentário:
E o que tem feito a Junta de Freguesia? Nada.
Agora e porque foi feita uma denuncia pública da situação o problema vai ser rapidamente resolvido.
Rapidamente, que é como quem diz:
Contacta-se uma das empresas do costume para efectuar por ajuste directo o projecto. Depois e também por ajuste directo alguém há-de executar os trabalhos.
Talvez lá para o próximo ano lectivo as crianças possam usufruir das condições mínimas que agora as professoras reclamam.
Mas como já se realizaram as eleições, o executivo camarário do Seixal pode continuar com o mesmo folclore sem se importar com estas coisas de pouca importância.
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