Próxima missão: governar Portugal.

Publicada por
JSD Seixal
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segunda-feira, março 29, 2010
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Será mesmo verdade que o PS, perdão, que a Caixa vai impor Mário Lino como "chairman" da Cimpor? Será mesmo verdade que a Caixa chegou a desfraldar o nome de Armando Vara para administrador da cimenteira? Sim, é verdade. É triste, mas é verdade. Já não há nojo. O período de nojo tornou-se supersónico. Jorge Coelho foi um "gentleman", esperou oito anos. Mário Lino nem oito dias. Ao menos tem experiência com brasileiros: comprou-lhes a Prolagos em 1998, num negócio ruinoso para a Águas de Portugal, que presidia.Esta gente nunca mais aprende. O problema não é especificamente Mário Lino, nem o pasmo de vê-lo como alternativa ao competentíssimo Luís Palha (cuja hipótese sugere uma dissolução na Jerónimo, mas esse é outro assunto); é o à-vontade deste sistema que a Caixa promove: políticos que passam do poder tutelar para as empresas como se fossem cândidas borboletas. Saem de ministros para CEO como do Cabaret para o Convento.A Cimpor estava mal antes da OPA e pode ter mudado para pior: o assalto de empresas brasileiras pode amputá-la ou paralisá-la, por conjugação de interesses dos novos donos. A suspeita é verosímil para as próprias autoridades brasileiras: as concorrentes Votorantim e Camargo Corrêa tomaram metade da Cimpor, durante a OPA da CSN, o que pode alegar a cartelização do próspero mercado brasileiro, em prejuízo dos clientes... e da Cimpor. A teoria é de prova impossível, mas basta que a Concorrência brasileira de lá arrede a Cimpor para que o prejuízo se confirme.É por isso que muitos suspeitam de uma aliança entre a Camargo e a Votorantim, que, para mais, teve o apoio da Caixa. Já para não falar da teoria de conspiração em que a própria CSN fez parte do arranjo, avançando com uma OPA (que teria tido sucesso por mais alguns cêntimos) para servir de lebre à entrada dos outros. Nesse caso, não é um conúbio a dois, é um "ménage à trois". Sempre traindo a Cimpor.A Cimpor ameaça deixar de ser uma empresa de ponta e passar a ser a ponta de uma empresa - ou de duas. O único antídoto para essa paralisia é ter uma equipa de gestão competente, independente e forte, que defenda o motor que tem por baixo (a empresa), e não o capot que tem por cima (os accionistas). Tudo menos comissários neutros ou emissários neutralizadores, relatores ou delatores.Os cestos ainda estão a caminho da lavagem mas presidente executivo parece já haver: Francisco Lacerda, um homem Fino, um regresso merecido pela carreira que o precede, apesar de toda a escandaleira no BCP, que viveu. Mas Lacerda precisa de gerir a empresa, não os accionistas. Para isso, tem de ter um "chairman" a sério, que lhe dê respaldo das instabilidades accionistas que vão permanecer. Não de um controleiro.A Caixa esteve contra a OPA por causa da defesa dos centros de decisão nacionais. É um argumento péssimo mas é, ao menos, transparente: salve. Cometeu, em nome do mesmo argumento péssimo, ingenuidades com accionistas que dela fizeram refém: há um ano com Manuel Fino, agora com a Votorantim. Mas a Caixa tem de aprender. Até porque está a ser usada como desbloqueador de "golden shares". Na Cimpor, na Galp, qualquer dia na PT, na EDP...A empresa chama-se Cimpor SGPS, não Cimpor PS. Podem fazer dela uma vaca leiteira de dividendos, para isso ela dá. Mas isso não é um pujante projecto luso-brasileiro, é um irrelevante acordo ortográfico. Mas sempre será melhor que um acordo pornográfico...
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João Prelhaz
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sexta-feira, março 26, 2010
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Abstive-me até ao momento de tecer qualquer comentário ao sucedido no Seixal aquando das cheias derivadas do mau tempo que se fez sentir. Acompanhei com atenção o decorrer da situação, não achei no entanto, que qualquer comentário ou tomada de posição fosse pertinente, uma vez que a situação era complicada e não fazia sentido qualquer tipo de acção que pudesse ser compreendida como “aproveitamento político” da situação, que é de resto, a defesa da CDU para todas as questões levantadas pelo PSD nos momentos oportunos.
Começo por saudar o trabalho do Vereador da protecção civil Paulo Edson Cunha (PSD) pelo trabalho executado, pela presença constante durante todo o processo, pela mobilização e coordenação dos meios de resposta e pela preocupação sempre constante que demonstrou pela freguesia do Seixal e seus habitantes. Quero também saudar o trabalho do Presidente da Junta de Freguesia do Seixal (CDU) CONTINUAR A LER AQUI ( SECÇÂO BLOG)
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Pedro Correia de Sousa
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quarta-feira, março 10, 2010
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Vale a pena perder 5 minutos para ler!
"Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma turma inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. '
O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experiência socialista nesta turma. Ao invés de dinheiro, usaremos as suas notas nas provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".
Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".
As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela foi baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", disse ele, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
Publicada por
Pina Martins
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segunda-feira, março 08, 2010
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