A política, como arte ao serviço dos cidadãos, é dada a confrontos programáticos e ideológico, onde as ideias, os princípios e os ideais batalham freneticamente em busca das soluções que mais se adeqúem à realidade e à solução dos problemas das pessoas.
A JSD Seixal tem ao longo dos últimos anos vindo a desenvolver um trabalho específico no concelho do Seixal, numa luta árdua e continua contra o poder instalado do PCP que tem ao longo dos últimos mais de 30 anos vindo a delapidar constantemente o património do nosso concelho, baseando-se em políticas que premeiam o betão numa tentativa de confusão com qualidade de vida.
Neste percurso temo-nos sentido muito sozinhos, embora ultimamente se vislumbrem já alguns fogachos por parte dos partidos neste concelho de tentativa de efectiva oposição. Apesar de tudo, e dentro daquilo a que é usual dar-mos o nome de juventudes partidárias, a JSD Seixal tem calcorreado todo este caminho ladeada apenas pelo vazio.
Tudo o que aqui digo vem na sequência do nosso
último post, que merece da parte do coordenador da JS Seixal – Sérgio Paes – extenso comentário (que pode também ser consultado
aqui), no qual este discorre longamente sobre as diferenças entre JS e JSD na sua vertente nacional, numa tentativa exasperada de esconder o sol com a peneira e negar tudo aquilo que é axiomático.
A questão pode à primeira vista parecer de
lana caprina mas não o é. O que aqui se discute é a forma como na política se encara o debate e a discussão das ideias. Catalogando as ideias dos outros de retrógradas, desajustadas, socialmente injustas, preconceituosas e insultuosas para com determinadas minorias, o líder da JS Seixal Sérgio Paes, presta um mau serviço à JS Seixal e aos jovens, denotando para além de uma latente incapacidade de discussão e de debate, o uso de uma adjectivação mentirosa, sem conseguir deixar de recorrer a uma cartilha maniqueísta reveladora de falta de preparação e de democraticidade, requisitos essenciais para a boa prática da arte da política.
O líder da JS Seixal Sérgio Paes, confunde o que não tem confusão: mistura a política da JSD nacional com a política da JSD Seixal, sendo certo que a JSD Seixal tem apenas uma função e que se prende com o combate político no concelho do Seixal.
A JSD Seixal não precisa de utilizar a agenda da JS porque tem a sua própria agenda. E como é natural, na agenda da JSD Seixal – porque é uma estrutura de âmbito concelhio – não consta qualquer proposta sobre a alteração da lei para permitir casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
No entanto, Sérgio Paes, não consegue compreender isto porque certamente acha que como militante da JS a única coisa que existe são os problemas do país! O que o Sérgio Paes deveria compreender é que os habitantes do concelho do Seixal têm problemas que merecem tanto ou mais atenção (no entendimento da JSD Seixal, indubitavelmente muito mais atenção) do que os problemas focados pela agenda da JS nacional.
É neste capítulo do combate político no concelho do Seixal que a JSD Seixal tem estado empenhada, dinamizando a apresentação de propostas nos fóruns onde tem assento (Assembleia Municipal e nas diversas Assembleias de Freguesia), lançando campanhas publicas com impacto direito e imediato na população e fomentando o debate sobre todas as questões locais e muitas questões de âmbito nacional neste blog.
Da JS Seixal, e do seu coordenador Sérgio Paes, já sabemos no entanto com o que podemos contar: uma obsessão louca contra o PSD e a sua Presidente, Dra. Manuela Ferreira Leite, a censura das opiniões contrárias e a quase ausência de propostas para o concelho onde vivem e onde deveriam fazer política, mas onde parece não terem ainda essa capacidade.
Quanto à JSD Seixal: nós continuaremos por aqui a desenvolver o trabalho que os estatutos da JSD nos conferem, em prol da população do nosso concelho, mas sempre preocupados e com capacidade de discutir o que se passa no país e no mundo.