quinta-feira, dezembro 21, 2006

Comunicado de Imprensa.





A JSD-Seixal no passado dia 13 de Dezembro apresentou junto do Ministério Público do Seixal uma queixa-crime contra incerto em virtude dos recentes ataques às estruturas de propaganda politica.

Na sequência desta queixa-crime, a JSD-Seixal lançou uma nova campanha com a frase “Podem vandalizar, mas nunca CALAR”, tendo em vista deixar claro que não abdica da proclamação da sua forma de ver a sociedade e a politica no nosso concelho, querendo afirmar peremptoriamente a marca ideológica que está na sua génese.

A JSD-Seixal, espera que a JUSTIÇA se faça, e que os criminosos que têm atentado contra a saúde da democracia sejam apanhados e julgados pelos seus actos.

A JSD-Seixal, volta a reafirmar que repudia veementemente todos os actos de barbaras agressões contra o seu património e que a diferença de opinião e a liberdade de expressão são valores dos quais nunca abdicará por muitas que sejam as pressões.

Pela Comissão Politica de Secção da JSD Seixal

(Miguel Pina Martins)

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Sá Carneiro.

Foi precisamente há 26 anos atrás no dia 4 de Dezembro de 1980 que o país democrático recebeu em profundo choque a noticia da queda em Camarate do avião que transportava Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa.A dura realidade de um país órfão de um líder na infância da sua democracia causou danos irreparáveis numa estrutura pouco consolidada e titubeante e de que ainda hoje sofremos reflexamente as suas consequências.Portugal perdeu o seu Primeiro-ministro, mas perdeu muito mais do que isso. Perdeu um homem de enorme grandeza, de uma força e crença inimagináveis. Perdeu o timoneiro de uma nau de difícil de comandar, um homem de ideologias e opiniões marcadas, que apesar de discutíveis na sua essência reflectiam apenas a sua ideia de progresso e de construção uma nação de futuro e democrática.Defendeu até à exaustão física as suas ideias e a social-democracia em que piamente acreditava, os seus discursos eram mobilizadores e aclamadores, a sua força de trabalho era notável, a sua perspicácia politica era demolidora.Hoje em dia, quase todos recordam com saudade a sua figura. De todos os quadrantes políticos portugueses surgem com naturalidade as palavras de elogio e de grata recordação.No entanto, dentro do seu partido de sempre, muitos abusam do seu nome para cativarem multidões, tantas vezes subverterem o seu pensamento e para si granjearem aplausos.Apesar de tudo, e depois de recentes noticias em que determinado individuo assume que terá fabricado a bomba que destruiu o avião que caiu em Camarate, somos ainda incapazes de reconhecer unanimemente que não foi um acidente que vitimou Sá Carneiro. Talvez tenha mesmo sido Adelino Amaro da Costa o alvo principal da queda de Camarate, mas reconhecer a tese do atentado significa a transformação, principalmente de Sá Carneiro num mártir dos tempos modernos e isso a esquerda radical portuguesa não pode aceitar.Hoje, Francisco Sá Carneiro é um mito, mas um mito que tem tudo de realidade. Continuará a marcar um país e será sempre recordado como acima de tudo um democrata!

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