sexta-feira, julho 04, 2008

Não é ser Conservador, mas isto é um absurdo


10 comentários:

Nuno Gonçalo Poças disse...

Ou uma aberração da ciência. Sinceramente, quem disser que isto é evolução e que quem critica coisas deste género é um atrasado mental só pode estar a gozar. Isto é a transfiguração total da harmonia e do natural.

Mas se calhar sou só eu que não tenho uma mente evoluída e sou um preconceituoso...

Valha-nos Deus!

Filipe de Arede Nunes disse...

Não consigo compreender isto...
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Davide Ferreira disse...

Eu não diria absurdo... diria mais irónico que alguem que quis "renegar" ao seu sexo original depois resolva ter uma criança, que é exactamente o símbolo tradicional da mulher.

A tradição já não é o que era.

Daniel Geraldes disse...

Eu acho que este senhor/senhora devia ser sujeito á um exame de pericia mental, se a mim não me complica em nada o sistema nervoso as relações homosexuais, já me complica mais o que aqui foi feito. E neste caso, foi-se longe demais.

Carla disse...

Como é que vão explicar isto à criança que acabou de nascer... nem eu compreendo...

Cumprimentos,
Carla

Anónimo disse...

Vão explicar da mesma forma que se for adoptada por gays.

Anónimo disse...

Mais uma vez o PS usa o critério de modernidade para classificar a aprovação da nova lei do divórcio. É incrivel como se pretende ser moderno com leis que prejudicam essencialmente a mulher.
Há coisas que quase ninguém fala, que quase ninguém diz. Mas esta nova legislação, mais o chamado "Divórcio na Hora", é uma tentativa de impor uma moral ao restante povo.
Para estes senhores a instituição família não parece merecer uma defesa, uma proteção maior. Só o seu bem-estar individual é importante.
É esta a modernidade do PS. É esta a forma quase vil como certos elementos do PS falam de quem não concorda com eles. Para eles só eles são detentores de toda a razão. Todos os que tenham ideias diferentes são algo que deve ser considerado como antiquado. Não existe qualquer tolerância. Se no PSD fossemos como esses senhores, agora os deputados social-democratas que votaram ao contrário do seu partido deveriam perder a confiança politica so seu partido. Mas uma certeza tenha o PSD, na minha opinião deve escolher melhor os seus deputados, para certas situações não se repitam. Ou se é social-democrata de corpo inteiro ou não. Não se pode ser só um pouquinho social-democrata. E parece-me que neste campo com a Doutora Manuela Ferreira Leite tudo isto vai entrar nos eixos.
Assim esperemos, pois caso contrário iremos alimentar o PP, com algum do nosso eleitorado descontente com certos deputados.

Anónimo disse...

Obviamente que não partilho da vossa noção de de protecção da instituição famila...

Primeiro, por que ela não existe, pois a evolução da sociedade, em particular a mudança do paradigma que fornece tempo e condições para a existência desse "espaço" para a familia não existe ( e existirá cada vez menos nas sociedades modernas), fruto daquela noção tão linda chamada competitividade económica.

Em segundo, a instituição da familia não tem que assentar sobre a instituição casamento, e a verdade é que os aumentos nos divórcios provam que o modelo de casamento é chão que já deu uvas...

Terceiro, a moral é aquilo que existe com as leis do divórcio actuais, que tentam transmitir ao mesmo, e em particular à sua execução uma analogia com um calvário (tão de agrado com a Igreja romana).

Por fim a liberdade dos Homens, deve-se sobrepor a toda e qualquer lógica partidária e religiosa. O estado de direito que somos é o resultado da cisão clara entre a moral e lei...

P.S. também acho uma aberração, no entanto a criança que ai vêm não tem culpa..., ou terá !?

P.S.2 sou casado, e gosto de o estar, não concebo isso é como imposição e lei para os outros...

P.S.3 o Pais precisa de um lider forte para o PSD, e a Drª Manuela Ferreira Leite porventura o será... agora os portugueses não precisam de outro moralista como o Salazar...

Saudações democráticas

Filipe de Arede Nunes disse...

Caro outsider,

Não querendo entrar em profundidade na discussão do assunto, quero dizer que na generalidade concordo consigo, o que não invalida que não consiga compreender esta situação.

O problema da familia, no meu entender, não está directamente relacionado com esta aberração.

Obrigado pela sua participação.

Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Daniel Geraldes disse...

Caro Outsider,

percebo o seu ponto de vista claramente, e quero lhe dizer que a minha posição não se pauta por algum fundamentalismo religioso ou partidario mas sim por uma atitude de bom senso, creio eu.

O que me faz confusão no casamento homosexual, não é o casamento em si, mas sim os precedentes que uma decisão desta envergadura podem abrir, ou seja, se os homosexuais podem casar, á priori depois tambem podem fazer outro tipo de coisas confinados até agora só aos casais heterosexuais, nomeadamente adoptar crianças, criar um novo modelo de familia assente num regime juridico igual ao casamento que obrigatoriamente não é igual ao casamento tal como o conhecemos, e depois como já referi noutro post todas as outras tendencias vai querer um estatuto igual, nomeadamente quem defende o casamento poligâmico, e se abrir-mos excepções para uns teremos obrigatoriamente de abrir excepções para os outros todos.

Criar um regime juridico, que consagre as uniões homosexuais, acho que sim, que é logico que se faça, agora adoptar o regime do casamento para estas uniões, completamente contra, porque como dizia a Dra Manuela Ferreira Leite " não podemos tratar por igual, coisas que obviamente não são iguais".

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