quarta-feira, novembro 05, 2008

Militantes da JCP levados a Tribunal


Na passada semana dois militantes da JCP sentaram-se no banco dos réus do Tribunal de Viseu.

Os jovens em questão foram identificados pela PSP aquando a pintura de um mural alusivo ao 8º Congresso da JCP, e por decisão do Ministério Público e da Câmara Municipal de Viseu acusados de "desfiguração da parede de um viaduto público, o que configura um crime de dano". Ora, como é do conhecimento dos nossos leitores, no nosso concelho a pintura de murais pela Juventude Politica supra citada é uma prática recorrente, no entanto, a Câmara Municipal do Seixal "inexplicavelmente" nada faz para contrair este tipo de danos.

Recorde-se ainda, que este executivo camarário já adoptou posições parciais, condenando o Outdoor da JSD relativo à Alternativa à Estrada Nacional 10.

Ora a questão que se coloca é, quando é que a Câmara Municipal do Seixal adopta uma posição imparcial nesta matéria e segue o exemplo do executivo de Viseu condenando este tipo de propaganda política?!

Para mais informações consultar a noticia do DN em http://dn.sapo.pt/2008/10/30/nacional/jcp_pintou_mural_pediu_condenacao_da.html.

38 comentários:

Daniel Geraldes disse...

Parece que em Viseu irá ser feita justiça!!!

Davide Ferreira disse...

Vamos a ver... ainda não existe deliberação por parte do tribunal sobre o assunto.

Mas estou curioso por ver o desfecho deste caso.

Anónimo disse...

Acho que até ser feita a deliberação, pelo menos os membros da JCP ficam alertados que não devem escrever sem autorização em murais, e se for aplicada alguma sanção também, além de pensarem duas vezes antes de o fazerem. Mas se depois disto os membros da JCP não forem punidos, estes actos vão continuar se não aumentarem, mesmo.

Anónimo disse...

LOL depois admiram-se do que eu digo.

Nuno Gonçalo Poças disse...

Patrícia,

a questão é simples. Há coisas que a JSD não gosta de deixar passar em claro. O facto de se cometerem ilegalidades - para não falar em vandalismos - é uma delas. E o PCP e a JCP cometem imensas. Aqui censuram-se as forças do regime autárquico e a sua "tropa de elite", quando se vê necessidade de o fazer. Este caso de Viseu é diametralmente oposto ao que sucede no Seixal. E isso diz respeito a todos!

Meio país anda "zangado" com o Governo. Existe algum mal nisso? Trata-se da mesma coisa.

Além de que aqui estão duas formas de dirigir, duas formas de pensar, duas formas de agir completamente distintas uma da outra. É o debate de ideias e de propostas que está em causa. E atenção: quando falo em debate de ideias, falo também em discussão ideológica e filosófica.

Continua a haver algum mal nisto?

Anónimo disse...

Mal nenhum.

Aliás, aproveito até a oportunidade para falar abertamente sobre a minha opinião em torno da vossa JSD Seixal. Na verdade, eu sinto-me uma advogada do diabo. Preciso de ler o que dizem mas também preciso de contrariar para ser contra-atacada. Gosto de vos fazer frente (e reconheço que não tenho a vossa experiência e traquejo), e gosto de vos "ouvir". E ainda que eu não partilhe a vossa cor política (não partilho com ninguém, na verdade, embora consiga situar mais à esquerda a minha orientação política), reconheço que vocês são a única juventude do concelho a fazer alguma coisa, a mexer-se, a levantar-se, a questionar, a querer mudar as coisas. Só por isso, já estão a contribuir com muito. Se calhar porque a outra juventude que existe (nunca vi mais nenhuma) pertence à "equipa" que administra o município e não faz nada que se veja, a não ser montar umas barracas na festa do Avante! e convocar umas greves nas escolas.

Só por isso, estão de parabéns.

Filipe de Arede Nunes disse...

Patríca,

Já te expliquei que tu achas que és de esquerda, mas que de facto não és. O que tu sentes, é uma pressão social que diz que a esquerda é que está na vanguarda, o que está longe de ser verdade.

Tens muito mais em comum com qualquer um de nós, do que com um militante da JCP, do BE ou do PS!

E tu sabes que é verdade, ou não?

Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Anónimo disse...

A direita está tão na vanguarda que era (é) contra o aborto e que é contra os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, por exemplo. Realmente, que direita vanguardista temos nós. E não, não me identifico mais com vocês.

Ah! A vossa líder então é mesmo uma vanguardista de primeira. Que mulher progressita, que grande abertura de espírito, que liderança exemplar, oh! que heroína ressurgida de entre o nevoeiro, qual D. Sebastião!

Filipe de Arede Nunes disse...

Patrícia,

Estou farto de escrever sobre a temática dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo! Pessoalmente sou contra e terei todo o prazer em explicar-te por quê!

Seja como for, vai decorrer na FDL brevemente um debate sobre esta temática. Se quiseres passa por lá para assistires.

Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Anónimo disse...

Na FDL, pois. Diz-me então em que dia e a que horas é, gostava mesmo de assistir ou, pelo menos, se eu n puder ir, informar amigos para que possam ir.

Nuno Gonçalo Poças disse...

Sinceramente, estou farto desta altivez e arrogância pseudo-intelectual de alguma gente que por aí anda, que acha que é de esquerda porque acredita em sociedades irresponsáveis e sem valores.

Diarreia mental. Para mim, é tudo diarreia mental.

Anónimo disse...

Nuno Gonçalo Poças, nem consigo responder a esse comentário. Péssimo, péssimo, péssimo!

Sociedades irresponsáveis e sem valores?? Arrogância e altivez foi tudo o que essa resposta teve, uma vez que recusa totalmente a opinião dos outros. "Diarreia mental" foi a expressão que me fez decidir, a partir de agora, não me preocupar sequer em perceber aquilo que vocês pensam das coisas e porquê. Porque já percebi que aqui os dogmáticos são vocês. Isto é uma vergonha. E você, Nuno, acabou de envergonhar também os seus colegas. Caíram todos em descrédito.

Nuno Gonçalo Poças disse...

«Ah! A vossa líder então é mesmo uma vanguardista de primeira. Que mulher progressita, que grande abertura de espírito, que liderança exemplar, oh! que heroína ressurgida de entre o nevoeiro, qual D. Sebastião!»

Patrícia Fernandes, nem consigo responder a esse comentário. Péssimo, péssimo, péssimo!

Eu percebo que exista alguma arrogância por parte de muita gente porque entende que a IVG, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a adopção de crianças por casais do mesmo sexo, são factores que influenciam o progresso de uma sociedade.

Para mim, tudo isso continua a ser característica de alguém que defende uma sociedade irresponsável e sem valores. Digo-o novamente, se for preciso. Há muita gente, inclusive do PSD e outros amigos meus não militantes, que defendem tudo isso. Volto a dizer: coisas irresponsáveis e sem valores.

Quer que diga novamente? É tudo diarreia mental. Quer que diga esta novamente?

Já agora, se responder a este comentário, diga-me novamente que é desta que já se decidiu e que não se identifica com a JSD. É que ainda ninguém tinha percebido...

Daniel Geraldes disse...

Cara Patricia, a nossa lider, é uma mulher seria na Politica, e defende aquilo em que acredita, sem histerismos liberais ou histerismos conservadores, e se o restante país funcionasse assim, poderia ser que estivesse num bom ponto de equilibirio, e não nesta vergonha que se assiste desde o Antonio Guterres até agora, incluindo Durões e Santanas.

Não es obrigada a concordar connosco, mas quando debates essas questões fracturantes, tens de ter em conta a sociedade em que vives, e não nesse liberalismo sem bases politico filosoficas solidas, que se apregoam em algumas das universidades em Lisboa,e em alguns nichos de mercado na AML.

O casamento homosexual, não pode ser sério, por varios motivos:

1º o casamento provem de rituais religiosos e sempre teve em conta o homem e a mulher, nada mais.

2º se o casamento homosexual for permitido, isso altera por completa a constituição familiar, o que eu não concordo por valores morais

3º se o casamento homosexual for legalizado, abre um precedente,e depois tens de liberalizar os casamentos poligâmicos

4º e depois tens a questão da adopção de crianças, que eu nem quero entrar por aí.

5º para terminar, a JS tem 9 deputados, e só um votou a favor do casamento homosexual, isto é uma das coisas que me deixa mais descansado em relação a esta tematica, por isso o tema não é tão consensual entre a propria JS como fazem crer.

E aconselho-te a leres a entrevista que o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo no Diario Economico.

Anónimo disse...

O que eu gostava mesmo muito mas mesmo mesmo muito era que o senhor Nuno Poças tivesse algum amigo/irmão/primo/familiar homossexual, com uma relação perfeitamente estável e com vontade de a oficializar/registar, sem poder. Com a agravante de ser discriminado diariamente nas mais variadas situações.

Eu sei que isto talvez lhe possa não dizer nada, o que é uma pena. Mas está longe de ser uma luta fútil, irrelevante, irresponsável e sem valores. Porque um país para ser verdadeiramente livre e democrata, precisa que todos os seus cidadão usufruam dos mesmos direitos. Isto, no meu entender, não é fútil.

E por que é que o Estado há-de decidir se eu devo ou não ter o meu filho? É uma questão demasiado pessoal.

Preocupar-me com isto, querer um país mais livre e mais justo, não significa que não tenha outras preocupações. Não significa que não pense sobre Economia, Obras Públicas, Educação, Cultura, Transportes e Telecomunicações, Relações Internacionais, Finanças, Orçamentos de Estado.

Eu nunca disse que era do Bloco de Esquerda ;)

Filipe de Arede Nunes disse...

Patrícia,

Meia duzia de notas:

O Estado, através da lei (que deveria reflectir o Direito), deve proteger os mais fracos. É este o argumento principal da defesa da proibição do aborto.

Todas as pessoas se podem casar, desde que seja com alguém de sexo diferente. O Direito diz que se deve tratar de forma igual o que é igual e de forma diferente o que é diferente. Uniões de pessoas do mesmo sexo, não são iguais a uniões de pessoas de sexos diferentes. O Estado proteje já as uniões de pessoas do mesmo sexo: chama-se lei da união de facto. Podes dizer que querias mais direitos para os homossexuais. Estou de acordo. Não queiram é fazer disso uma birra e chamar-lhe casamento.

Continuo a achar que estás muito mais perto do que a JSD e o PSD dizem do que de qualquer outro partido político.

Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Anónimo disse...

Daniel Geraldes, eu também pensava assim. E concordo com algumas coisas que disseste. ALGUMAS. Não concordo na totalidade com o ponto 1 nem com o ponto 3. Concordo parcialmente com o 2 e em relação ao ponto 4 também tenho sérias reservas (ainda não sei bem se concordo ou não com a adopção por ser uma coisa tão delicada). Em relação ao ponto 5, é claro que não é uma questão consensual. E também acho que o país não está preparado para votar já a favor dos casamentos homossexuais. Nem para acolher tal coisa. Mas a verdade é que os homossexuais existem e se não começar a haver uma certa abertura em relação a eles, serão sempre descriminados e maltratados pela sociedade. Há que evoluir!

E vou repetir o que disse ao Nuno. Uma das minhas melhores amigas é homossexual, teve até há pouco tempo uma relação completamente estável de 4 anos e, para mim, ela é tão capaz de constituir família como outra pessoa qualquer. É inteligentíssima, educada, saudável, empenhada. Por que é que não lhe podem ser reconhecidos os mesmos direitos que a mim? Para mim, ela merece. Merece muito. Fico triste por ela quando ela se sente triste por as coisas funcionarem assim. Se alguma vez tiverem esta experiência, verão que as coisas começam a mudar de figura.

Anónimo disse...

O mesmo para ti, Filipe Daniel. Contigo hei-de discutir este assunto em particular. Temos muito, mas mesmo muito para falar. :)

Daniel Geraldes disse...

Patricia, isto não é uma questão de termos amigos homosexuais, eu mesmo que venha a ter amigos homosexuais, não vou mudar os meus principios, por isso dir-lhe-ei frontalmente que serei contra o casamento, e contra a adopção, isto não é bem uma questão de amizade mas sim de principios e valores, e os meus principios são contra o casamento e a adopção, não tenho absolutamente nada contra as relações homosexuais em si.

Mauro Santos disse...

Tenho de concordar com o Filipe quanto à questão dos casamentos de pessoas do mesmo sexo.
O casamento destina-se a pessoas de sexos diferentes, para tal existe outro estatuto em casos de casamento homessexual.

Por outro lado reconheço que esta união deveria ser revista e talvez alvo de mais direitos, seja em termos fiscais ou sociais. Embora não tenha amigos homessexuais(acho eu), tenho um familiar homossexual. Mas não é por isso que vou mudar a minha visão sobre o assunto puramente à parte de religiões, até porque tou na "vanguarda" e sou ateu.

Nota: Nos países nórdicos também não lhe chamam casamento, mas sim união de facto ou coisa parecida.

Nuno Gonçalo Poças disse...

Patrícia,

eu já estou como o Daniel. Também não percebo porque é o que o Estado teima em meter-se na minha vida e proibir-me de casar com 10 mulheres. É uma questão da minha consciência, que não diz respeito a ninguém. E como eu por acaso até tenho uma relação perfeitamente estável e feliz com 10 mulheres (e um cão e dois papagaios) sinto-me todos os dias discriminado e perseguido pelo Estado, porque não me deixa ser feliz à minha maneira.

Já alguém aqui ouviu falar em ordem e moral social?

A Patrícia diz-me que «um país para ser verdadeiramente livre e democrata, precisa que todos os seus cidadão usufruam dos mesmos direitos». Talvez seja verdade, isso que diz. Mas eu dou pulos de alegria quando me vejo proibido de fumar um cigarro dentro de um café e uma criança de 16 anos pode ir mandar uma criança pelo ralo abaixo por dá cá aquela palha.

É o país que temos. E eu sou um louco, que não percebe que o progresso é sinónimo de bandalheira.

Francamente...

Anónimo disse...

Tudo bem. Isto está quase numa de "gostos não se discutem". Porque é exactamente isto: nem eu vou conseguir convencer-vos de que a minha opinião é que está certa, nem vocês me convencerão de que a vossa opinião é que está correcta.

A questão da poligamia não é um costume no nosso país, pelo que tenho a certeza de que nunca seria algo que iria partir da livre vontade de todas as partes da relação ao ponto de quererem todos casar(fossem elas 3, 4, 5 ou 10). Sendo assim, penso que nem sequer se coloca essa discussão.

Nuno Gonçalo Poças disse...

A poligamia não é costume. Mas casamentos entre pessoas do mesmo sexo já é costume.

O costume é eu ter de ouvir disparates, isso é que é o costume.

Por mim acabou a discussão.

Anónimo disse...

O vosso cartaz é bem mais feio que o mural

Anónimo disse...

"Mas não é por isso que vou mudar a minha visão sobre o assunto puramente à parte de religiões, até porque tou na "vanguarda" e sou ateu."

sem comentários
cuidado com os amigos

Anónimo disse...

Pois, realmente não há discussão possível com uma pessoa que denomina o discurso dos que discordam da sua opinião de "diarreia mental" e que insiste em chamar "disparates" àquilo com que não concorda. É uma pena não saber discutir ideias, senhor Nuno. É uma pena não aceitar que os outros tenham uma opinião diferente. Não sei o que está a fazer na política então. Acima de tudo, é triste.

Daniel Geraldes disse...

Bem Patricia visto seres enormemente chata com os teus liberalismos "á morangos com acuçar", a proxima vez que fizer um jantar em minha casa para discutirmos politica e passar a 1º hora a dizer mal do Primeiro Ministro, eu convido-te.

Nuno Gonçalo Poças disse...

Patrícia,

eu tenho paciência para todos. Inclusive para aqueles que, para mim, dizem disparates. Até tenho paciência para a Patrícia.

O facto de eu adjectivar as opiniões dos outros de uma forma desagradável não pode ser censurado. Também eu (e outras pessoas) tenho de levar com adjectivações pouco simpáticas. Desde retrógrado a atrasado mental e tipo parado no tempo, já ouvi de tudo. Normalmente rematam com o tradicional "fascista".

Volto a dizer: o facto de eu adjectivar aquilo que os outros dizem de determinada forma, não significa que não discuta. E discuti. Só não tenho paciência para ler coisas que, para mim, são disparates. Não quero dizer que a Patrícia é disparatada. Mas disse disparates.

Há algum mal nisto?

Anónimo disse...

Há, porque até aqui discuti consigo sem disparar qualquer insulto. E acredite que me contive muito para não lhe responder à letra. Cheguei a apagar um parágrafo inteiro. Mas respeitei-o e por educação e pelo bem da conversa decidi não escrever quaisquer impropérios que fossem fazer descer consideravelmente a qualidade da discussão. Pode achar que eu disse disparates à vontade. Eu acho que o Nuno disse disparates quando disse que eu tinha dito disparates. De resto, não fez mais do que dar a sua opinião, o que para mim não são disparates, ainda que eu não concorde com nada do que diga.

Passe bem.

Filipe de Arede Nunes disse...

Acho que deixámos de discutir aqui o objecto deste post!

Cada um destes temas fracturantes (aborto; casamento homossexuais; eutanásia) representa uma percentagem ínfima daquilo que verdadeiramente é importante.

A política na sua vertente mais importante está directamente relacionada com a alteração da vida das pessoas, através daquilo que lhes diz respeito e em particular no que afecta os indivíduos no seu dia-a-dia.

Felizmente, nenhuma das questões que supra identifiquei altera definitivamente a forma como vemos a sociedade e a maneira como conseguimos potenciar a nossa qualidade de vida.

Por isso, peço que se dê mais atenção para o que é importante: a educação, a economia, a saúde, a justiça, ambiente, as relações internacionais, etc.

Não digo que não se devam discutir as outras questões, mas serão estas aquelas que poderão proporcionar mais e melhores condições para aqueles que virão.

Portanto pergunto: e sobre os murais feitos pela JCP. Que dizem?

Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Nuno Gonçalo Poças disse...

Filipe,

as questões que enuncias são, sem dúvida, as mais relevantes porque têm influência directa na vida das pessoas. Mas as questões fracturantes, ao contrário do que dizes, alteram "definitivamente a forma como vemos a sociedade". Se não, não eram fracturantes...

Quanto a mim, conversa encerrada.

Anónimo disse...

Eu ABOMINO COMPLETAMENTE a vandalização dos espaços públicos. Foram bem castigados, há que reconhecer.

(mas acho que este assunto já morreu há muito tempo)

Anónimo disse...

Eu tenho de concordar com a Patricia em certas coisas. Nomeadamente, nela se ter contido em responder à letra.

Éticamente falando (e de ética percebo eu), convencer uma pessoa que já tem uma opinião formada sobre este ou aquele determinado assunto, é simplesmente uma idiotice, cada um fica na sua e nada se adianta e o assunto em causa fica parcialmente esquecido.

Os jovens da JCP já estão a ser castigados, e creio ser essa uma vitória importante para quem é contra o vandalismo e vê assim justiça feita.

Cara Patricia,
Se alguém diz que é de esquerda ou de direita, é bom que a pessoa que o diz saiba diferenciar entre o que é ser de esquerda e o que é ser de direita. Eu pessoalmente vejo que a distinção é diferente em todos os países. Se não, repare:
China; Venezuela; Rússia; Brasil.
E isto só para citar alguns países que são de esquerda, mas adoptaram políticas económicas de direita. Se dizer-se de Esquerda, é ser mais social do que dizer-se de direita, então fico... (parvo).
Repare minha cara, os países mais avançados socialmente da Europa são os países Nórdicos (que eu saiba, maioritariamente, são países de Direita). Mas mais importante ainda, dando continuação ao parenteses, Os países são Sociais-Democratas.

Respeitanto a sua opinião, e desculpe-me o texto ser tão longo,
Cordialmente,
Gonçalo de Albuquerque

Anónimo disse...

Daniel Geraldes, assim se vê a solidariedade que vocês (não) manifestam.

Carla F. por amor de deus. Então achas que é preciso autorização para escrever um murais? E nesse caso, a quem? Antes de opinares devias ler a lei. Não é pelo facto de a notícia vir num jornal de "referência" que devas ficar completamente acrítica.

Nuno, vandalismo isto? Consulta a lei, por favor, e não digas asneiras por favor.

O mural político é protegido por lei e é uma das conquistas de liberdade que temos. Não confundam a pintura de murais em locais públicos com propriedade privada que, essa sim, está impedida (estou-me a lembrar dos recentes acontecimentos com a JCP Seixal).

Agora pedir autorização para pedir um mural num local público... pensa um pouco nas noções que tens de liberdade de expressão e verás como isso é ridículo.

Pesquisem um pouco mais sobre o assunto e vejam como foi pintado num sítio completamente legal.

E já agora a JSD mexe-se ao menor esprirro quanto na oposição, mas simplesmente desaparece nos concelhos em que o PSD conegue tomar o poder. Os casos são inúmeros.

Filipe de Arede Nunes disse...

Ricardo,

O facto da lei proteger determinada situação, não significa liminarmente que todos nós devamos concordar. Por isso existe o direito de resistência.

Seja como for, pessoalmente discordo do facto de os murais poderem ser pintados, ainda que em espaços publicos, mas reconheço a protecção da lei relativamente a este assunto e penso ser este o argumento da maioria das pessoas que aqui escreveu sobre essa matéria.

Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Anónimo disse...

Os meninos nazis

Os pretos, os comunistas
Os Índios, os turcomanos (e já agora os homossexuais)
Morram todos os hirsutos!
Fiquem só os arianos !

Morte ao Fascismo, Viva a liberdade de expressão

Anónimo disse...

Parece-me que a Ditadura está bem no auge e que a polícia faz o que o estado manda. Só crontola os que lutam pela liberdade. m*** de governo que só explora os mais pobres e que quem quer trabalhar.
José Sócrates, Manuela Ferreira e Leite e Cavaco Silva são todos fascistas.
Viva a Liberdade e fora com José Sócrates.

Anónimo disse...

SO para lembrar que os dois camaradas de viseu foram absolvidos por ser um acto legal pintar um mural !
Depois quem nao tem dinheiro para um outdoor feio que nem cornos (o vosso) tem que pintar um mural lindo e com uma mensagem inteligente|
Deviam era encher o seixal de murais!

Viva A JCP
CONTRA A LEI DA ROLHA !
Nao me censurem !

blogaqui?